Cruel Madrugada...

Na escuridão da noite observo as estrelas, que são gradualmente escondidas pelas nuvens cinzentas e escuras que se colocam a sua frente. Estrelas estas que morrem, proporcionando-nos o seu brilho que nos guia e fascina... Umas longe, outras mais perto da terra, mundo cruel em que habito, vivo e onde morrerei um dia!
Ao fundo observo a claridade de um novo dia que vai surgir... O sol nasce e “morre” todos os dias para, e por nós.. onde o seu brilho e a sua beleza é cruelmente afastada do nosso olhar pelas nuvens cinzentas que pairam sobre ele...
O brilho que nos trás esperança de um novo dia.. e a sua beleza que nos faz pensar na nossa própria vida! ...Mas as estrelas lá continuam, na maior das esperanças que consigamos compreender o seu sofrimento.. pois morrem aos poucos e poucos tal como nós vamos morrendo!
As nuvens insistem em perseguir a beleza que a madrugada tem para oferecer aos olhares desesperados, em busca de algo para os animar... e o frio que até nos faz gelar a alma, o vento que pouco se pronuncia e o silêncio que permanece... cala toda a sua maravilhosa intenção de dar vida ao amanha que em breve irá surgir...